sábado, 23 de julho de 2016

Acabou de sair do forno. 

Bom dia!

http://www.encontro2016.historiaoral.org.br/resources/anais/13/1461872632_ARQUIVO_ARTIGOHISTORIAORAL-POA.pdf

sexta-feira, 22 de julho de 2016

(...) Porém o meu ódio é o melhor de mim.
Com ele me salvo
e dou a poucos uma esperança mínima. (...)
                                                                     
                                                                                     (CDA - A Flor e a Náusea)

Boa tarde!!!

domingo, 26 de junho de 2016

Esse texto do Manu diz muito do que sou/estou atualmente...


POEMA SÓ PARA JAIME OVALLE

Quando hoje acordei, ainda fazia escuro
(Embora a manhã já estivesse avançada).
Chovia.
Chovia uma triste chuva de resignação
Como contraste e consolo ao calor tempestuoso da noite.
Então me levantei,
Bebi o café que eu mesmo preparei,
Depois me deitei novamente, acendi um cigarro e fiquei pensando...
- Humildemente pensando na vida e nas mulheres que amei.



Taí um texto que considero um dos mais belos de nossas (ou não tão nossas assim) letras.

Lembrança de morrer (Álvares de Azevedo)

 
No more! o never more!
SHELLEY.


Quando em meu peito rebentar-se a fibra
Que o espírito enlaça à dor vivente,
Não derramem por mim nem uma lágrima
Em pálpebra demente.
 

E nem desfolhem na matéria impura
A flor do vale que adormece ao vento:
Não quero que uma nota de alegria
Se cale por meu triste passamento.
 

Eu deixo a vida como deixa o tédio
Do deserto, o poento caminheiro
— Como as horas de um longo pesadelo
Que se desfaz ao dobre de um sineiro;
 

Como o desterro de minh'alma errante,
Onde fogo insensato a consumia:
Só levo uma saudade — é desses tempos
Que amorosa ilusão embelecia.
 

Só levo uma saudade — é dessas sombras
Que eu sentia velar nas noites minhas...
De ti, ó minha mãe, pobre coitada
Que por minha tristeza te definhas!
 

De meu pai... de meus únicos amigos,
Poucos — bem poucos — e que não zombavam
Quando, em noite de febre endoudecido,
Minhas pálidas crenças duvidavam.
 

Se uma lágrima as pálpebras me inunda,
Se um suspiro nos seios treme ainda
É pela virgem que sonhei... que nunca
Aos lábios me encostou a face linda!
 

Só tu à mocidade sonhadora
Do pálido poeta deste flores...
Se viveu, foi por ti! e de esperança
De na vida gozar de teus amores.
 

Beijarei a verdade santa e nua,
Verei cristalizar-se o sonho amigo....
Ó minha virgem dos errantes sonhos,
Filha do céu, eu vou amar contigo!
 

Descansem o meu leito solitário
Na floresta dos homens esquecida,
À sombra de uma cruz, e escrevam nelas
— Foi poeta — sonhou — e amou na vida.—
 

Sombras do vale, noites da montanha
Que minh'alma cantou e amava tanto,
Protegei o meu corpo abandonado,
E no silêncio derramai-lhe canto!
 

Mas quando preludia ave d'aurora
E quando à meia-noite o céu repousa,
Arvoredos do bosque, abri os ramos...
Deixai a lua prantear-me a lousa!
 

Muitos e muitas sabem da pesquisa acerca da figura de Bruno de Menezes. Para quem interesse, disponibilizarei nesta postagem alguns links de artigos que publiquei acerca do tema. 

Abraços e boa leitura.

http://seminarioamericalatina.com.br/wp-content/uploads/2015/07/A-ANTROPO%C3%89TICA-DE-BRUNO-DE-MENEZES-UMA-PERSPECTIVA-LATINO-AMERICANA-Rodrigo-de-Souza-Wanzeler.pdf

http://www.elhablador.com/dossier18_souza.html

http://www4.fsanet.com.br/revista/index.php/fsa/article/view/974

sábado, 25 de junho de 2016

Sinto que não tenho vocação para blogger. Mas, quando lembro que tenho um, dou uma passadinha e publico algo.


Tarde triste


A água

        tem o dom

de a...

           cal...

MAR....

                         
                        (RSW)