Presença-ausência
Há noites em que pareço estar só.
Mas na verdade há uma solidão a me seguir
E se faz presente.
Ofereço a ela cervejas, cigarros e poemas.
Porém...ela só quer bailar.
Quando será a última dança?
Quando ouviremos a canção pela última vez?
Chove!
Talvez seja a metáfora de um eu inundado por dentro
Que amo essa solidão que me acompanha...
Que está tão perto e tão longe de mim.
E fez-se amor nesse estar só...fez-se vida,
Tal qual a flor de Drummond que rompera o asfalto,
O amor veio da solidão que me segue hoje
E seguirá sempre...
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