sábado, 24 de junho de 2017

A fuga pela palavra...

Presença-ausência

Há noites em que pareço estar só.

Mas na verdade há uma solidão a me seguir 
E se faz presente. 
Ofereço a ela cervejas, cigarros e poemas.
Porém...ela só quer bailar.
Quando será a última dança? 
Quando ouviremos a canção pela última vez?
Chove!
Talvez seja a metáfora de um eu inundado por dentro 
Que amo essa solidão que me acompanha...
Que está tão perto e tão longe de mim.
E fez-se amor nesse estar só...fez-se vida, 
Tal qual a flor de Drummond que rompera o asfalto,
O amor veio da solidão que me segue hoje
E seguirá sempre...

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